Antes do pior calor de março, bem antes do inverno gelado e molhado, noites de estar em casa. Viver a casa é estar com os animais, com as músicas, as comidas da Leela, esperando o João chegar com o leite de soja para assistirmos a uma comédia francesa tirada hoje na pequena locadora do bairro.
Assim não importa tanto que as férias tenham terminado. Importa é poder continuar lendo romances e planejando dias melhores, como aqueles em que voltaremos à Aldeia Perdida (perdida no meio da Baía da Traição), reencontrar Valdomiro, que cedeu seu braço para o frontispício desse blog, dona Flor e dona Amélia aí em cima na foto. Sem contar Roberto, Val e Romero.
Sonhando com eles e com os 365 dias de sol da Paraíba dá para suportar esse sul. O sentimento produzido quando a imaginação se solta, quando se percebe o coração pulsando e se viaja sem rédeas, conhecido como bovarismo (ver Daniel Pennac e os direitos do leitor), só pode ocorrer assim, no tempo do não trabalho.
Um comentário:
Adorei o nome deste blog. Tenho uma palavra genial para te vender ou até dar. Como faço?
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